Mãe denuncia ter encontrado rato morto dentro de fralda, mas empresa alega ser adesivo; entenda – País

Uma mãe denunciou ter encontrado um suposto rato dentro da fralda do filho, de apenas um mês, após ter trocado a criança. Mariana Sobral relatou o caso, que ocorreu no último dia 20 de maio, ao portal g1, do Rio de Janeiro, explicando que trocou a fralda do bebê por volta das 3h30, mas só percebeu a mancha do animal morto horas depois.
No entanto, em nota enviada ao Diário do Nordeste nesta quinta-feira (5), a Softys do Brasil declarou que a mancha na fralda se trata apenas de um adesivo presente na composição, que não apresenta nenhum risco à saúde.
“De acordo com o laudo da Polícia Técnico-Científica do estado do Rio de Janeiro, ficou comprovado que o objeto encontrado no produto é um adesivo presente na composição da fralda, razão pela qual não apresenta nenhum risco à saúde. A empresa está em contato com a consumidora e contribuindo com as autoridades”, acrescentou a Softys, empresa responsável pela fralda.
Na época, ela chegou a ligar para o SAC da empresa para reportar a mancha e registrou o caso na Delegacia do Consumidor. O item foi apreendido para perícia.
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A Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro não informou ao g1 se foi realizada alguma fiscalização na fábrica de fraldas, cujo nome não foi divulgado.
Descoberta da mancha na fralda
Na madrugada do dia 20, a mãe tentou não acordar o bebê e, portanto, deixou a luz do cômodo mais fraca. De volta ao quarto, por volta das 7h30, ela percebeu uma mancha escura na fralda e se assustou ao encontrar o suposto camundongo.
“Em desespero e choque, o que pensei naquele momento foi higienizar a área e ligar para o SAC”, disse ela ao g1. Segundo Mariana, o rato estava embaixo da primeira camada de tecido, o que indicaria uma falha da fábrica de fralda.
O pacote, contou Mariana, estava lacrado antes do uso, o que excluiria a possibilidade de violação. A mãe ainda apontou que sangue do rato teria sido encontrado na lateral da aba da fralda.
“Liguei para o SAC e a resposta, em momento nenhum, foi preocupação com o meu filho, e sim preocupação em saber se o que eu estava alegando era verdade”, continuou a mãe. Por conta do ocorrido, ela limpou a criança com álcool 70%.
Na conversa com o Serviço de Atendimento ao Consumidor, Mariana ouviu que seria necessário o envio de fotos para que a marca decidisse sobre o envio de um novo produto ou a devolução do dinheiro gasto com a fralda.
A criança foi observada nos dias posteriores, seguindo orientações da pediatra, para averiguar possíveis reações.