Notícias

Veja o resultado de nova autópsia de Juliana Marins que caiu em trilha de vulcão na Indonésia – País

A nova autópsia realizada com corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, apontou que a causa imediata da morte foi uma hemorragia interna decorrente de lesões severas em órgãos vitais. Conforme laudo do Instituto Médico-Legal (IML), revelado pela TV Globo, essa hemorragia é compatível com um impacto de alta energia, como as quedas que ela sofreu ao cair em trilha de vulcão na Indonésia. 

Assim, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a jovem morreu pelos múltiplos ferimentos. Os traumas atingiram áreas como crânio, tórax, abdômen, pelve, membros e coluna. Os peritos estimam que ela tenha vivido entre 10 e 15 minutos após a queda. Após esse período, Juliana teria ficado sem chance de locomoção. 

Os detalhes coincidem com o que foi apresentado em primeira autópsia, realizada ainda na Indonésia. O resultado foi divulgado pelas autoridades do país asiático no dia 27 de junho.

Além disso, a nova autópsia ainda mencionou a possibilidade de Juliana ter passado por sofrimento físico e mental antes da morte. O intervalo de intenso estresse e falência progressiva do organismo é descrito como “período agonal” no documento técnico.

Juliana não apresentou sinais de desnutrição, fadiga extrema ou uso de substâncias. Segundo os peritos, a jovem também pode ter sido impactada por fatores ambientais, já que o estresse, o isolamento e as condições da trilha podem ter causado desorientação

Veja também


O que diz a primeira autópsia

O corpo da brasileira foi submetido a uma autópsia na última quinta-feira, no Hospital Bali Mandara, na província indonésia de Bali. O resultado do exame, revelado na sexta-feira (27), indicou que um trauma contundente na região do tórax teria sido a causa da morte da publicitária, conforme a BBC

O especialista forense Ida Bagus Alit detalhou, à imprensa, que a jovem de 26 anos teve sangramento e órgãos internos danificados devido às seguintes lesões:

  • Fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa;
  • Arranhões e escoriações. 

O especialista forense indonésio explicou, à imprensa do país, não haver evidências que indiquem que a brasileira tenha morrido muito tempo após os ferimentos, segundo as informações da BBC

“Havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”.

A partir dos resultados da autópsia de Juliana Marins, o especialista estimou que ela morreu cerca de 20 minutos após sofrer as lesões

Lembre o caso

Juliana Marins fazia um mochilão por países asiáticos quando, no dia 21 de junho, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, caiu de uma altura de aproximadamente 300 metros. As operações de resgate foram constantemente interrompidas pelo governo local, que alegava dificuldades em enfrentar as condições climáticas na região.

O corpo da publicitária foi encontrado no dia 24 de junho, mas só foi retirado do penhasco um dia depois, com ajuda de alpinistas e montanhistas locais.

O translado de Bali, na Indonésia, até o Brasil, foi custeado pela prefeitura de Niterói. 

você pode gostar também