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Justiça de SP manda prender 6º suspeito de participação no assassinato do delegado Ruy Ferraz – País

A Justiça de São Paulo decretou, nesta sexta-feira (19), a prisão temporária do 6º suspeito de envolvimento no assassinato de Ruy Ferraz, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo.

O investigado é Rafael Dias Simões, de 43 anos. A decisão atende a um pedido da Polícia Civil, que já havia solicitado a prisão de outras cinco pessoas identificadas como suspeitas de participação na morte do delegado.

Quem são os suspeitos

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou as fotos dos investigados. Entre eles:

  • Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano – foragido; teve DNA encontrado em um dos carros usados no crime.
  • Flávio Henrique Ferreira de Souza – foragido; também teve DNA identificado em outro veículo.
  • Luis Antonio Rodrigues de Miranda – procurado; suspeito de ter ordenado que uma mulher buscasse um dos fuzis usados na execução.
  • Dahesly Oliveira Pires – presa; apontada como a mulher que buscou a arma.
  • Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão – preso; acusado de atuar na logística, incluindo dar carona para um dos criminosos após o crime.

As fotos com os suspeitos de participação no crime.

Legenda:
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou as fotos dos investigados.

Foto:
Divulgação / Polícia Civil de São Paulo.

Além deles, o DHPP investiga se Fernando Gonçalves dos Santos, apelidado de Azul ou Colorido, teria participação no caso. Ele é apontado como um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista.

Imagem de Fernando Gonçalves dos Santos, apelidado de Azul ou Colorido.

Legenda:
Fernando Gonçalves é apontado como um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista

Foto:
Reprodução

Relembre o crime

O homicídio ocorreu na última segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista. Ruy Ferraz foi vítima de uma emboscada e morto a tiros por criminosos encapuzados.

As imagens de câmeras de segurança mostram ao menos seis homens participando da ação. Após a execução, os bandidos fugiram em veículos que foram abandonados na sequência.

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Possível mando do PCC

A principal linha de investigação aponta que o crime teria sido cometido pelo PCC, em represália ao histórico de combate de Ruy à facção criminosa, que domina o tráfico de drogas no estado.

De acordo com o secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, a polícia ainda não sabe se a motivação está ligada às ações do delegado durante toda a sua carreira ou à atuação mais recente, como secretário de segurança em Praia Grande.

O secretário explicou que parte dos investigados foi identificada por material genético encontrado nos carros usados na fuga, mas ainda não se sabe qual foi a função de cada um deles na execução.

“Ainda é cedo para apontar qual o papel deles no crime”, completou.

A delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, afirmou que a polícia ainda apura quantas pessoas participaram direta ou indiretamente do assassinato.

“Sobre quantos participaram, diretamente vocês viram nas imagens. Indiretamente, só com as investigações. Temos, por exemplo, a mulher presa, cuja participação foi pós-crime, na retirada da arma do local”, disse.

O caso segue em investigação, e a polícia busca identificar os executores e o mandante do assassinato.

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